Colossenses 3

V1. Os últimos versículos do capítulo anterior tratavam principalmente do fato de que você morreu com Cristo. Você viu como isso é importante. Agora vem o outro lado da moeda. Você não apenas morreu com Cristo, mas também ressuscitou com Ele. Se você agora ressuscitou com Ele (a palavra “se” não deve ser entendida aqui como uma opção, mas como uma certeza! No passado, você viveu em um mundo que tinha apenas uma cruz e um túmulo para Cristo. Lá você servia ao pecado. Agora você vive em um mundo onde tudo gira em torno de Cristo e onde você O serve. Você viu que está livre de toda escravidão. Entretanto, isso não significa que você está livre para fazer o que quiser. Talvez você tenha experimentado, por meio de prejuízo, a que isso leva. É por isso que você não quer isso de forma alguma. Não, você foi colocado na liberdade cristã para servir a Cristo.

Servir a Cristo começa com a busca do que está no alto. Por quê? Porque Cristo está lá. Não se busca as coisas do alto sonhando com o céu. Isso significa estar centrado em Cristo e representá-Lo na Terra. Pode-se comparar isso a um embaixador em um país estrangeiro. Ele defende os interesses de seu país. Ele não está lá para se sentar em uma cadeira confortável e pensar em sua bela terra natal. Trata-se de uma busca contínua usando todas as suas forças. Sua vida aqui será moldada por sua busca pelas coisas que estão no alto. Ela mostrará cada vez mais os traços de sua vida, que está no alto, e aprimorará seu serviço e testemunho. É uma busca para conhecer todas as características do Cristo glorificado. Tudo o que você vê Dele na glória o afastará de todas as doutrinas e mandamentos dos homens.

Um dos elementos essenciais da fé cristã é o fato de Cristo estar sentado “à direita de Deus”. Isso determina nossa posição cristã. Temos muito em comum com os crentes de Israel, mas aqui temos uma grande diferença. Eles não conheciam uma pessoa glorificada no céu com quem estavam unidos. Nós conhecemos!

V2. Isso, portanto, determina nossa posição e nossa vida na Terra. O fato de Cristo estar lá determina onde estão nossos interesses e para onde devemos direcionar nosso pensamento. Infelizmente, muitos cristãos não percebem isso e vivem como se fossem o povo terreno de Deus. Eles buscam coisas na Terra. Esse é o caso quando consideram correto para si mesmos desfrutar de tudo o que há de belo na Terra. Isso também pode ser feito trabalhando pela distribuição justa de tudo o que é belo. Para o primeiro caso, eles precisam de um bom emprego com uma renda alta. Para o segundo, você pode ser politicamente ativo. Em ambos os casos, não se pensa no fato de que se está conectado a Cristo no céu.

Não pode ser de outra forma a não ser considerar as coisas que estão no alto, percebendo que é lá que se encontram nossas verdadeiras posses. Não se pode dizer o mesmo sobre as coisas que estão na Terra. Você é apenas um zelador delas. Quando seu tempo na Terra terminar, você terá que deixar tudo para trás. Não poderá levar nada disso com você para o céu. É por isso que é tolice entulhar sua cabeça e seu coração com coisas terrenas. Em muitos lugares da Bíblia, você é advertido a não colocar seu coração em bens terrenos (Mar 10:24; 1Tim 6:17). Aqueles que colocam suas mentes em coisas terrenas estão expressando o fato de que o Senhor Jesus não tem lugar em suas vidas (Mat 16:23; Rom 8:5; Flp 3:19).

As coisas terrenas não precisam necessariamente ser pecaminosas ou mundanas. As coisas terrenas geralmente são coisas que Deus deu. O casamento, o trabalho, o relaxamento são coisas boas. Mas se sua vida consistir apenas nessas coisas, seu foco em Cristo desaparecerá e você não viverá mais a partir de sua conexão com Ele. Então você é como alguém que busca cobre em vez de ouro porque considera o cobre tão valioso quanto o ouro. Não consideramos uma pessoa assim como sábia. No entanto, muitos cristãos vivem assim. A fé coloca as coisas futuras no presente e as coisas presentes no passado ou no futuro. A fé vê coisas que não podem ser vistas e vive nelas. Pensar em coisas terrenas causa tristeza em Paulo (Flp 3:18) e também no Senhor Jesus.

V3. Mais uma vez é dito: Você morreu para este mundo. Sua nova vida não tem nenhuma conexão com o mundo. Cristo não apenas está ausente deste mundo, mas também está encoberto para ele (cf. Joã 8:21,23; 13:33). Como Cristo é sua vida, sua nova vida também está oculta para o mundo. Ela é desconhecida para o mundo. Qual foi a última coisa que o mundo viu de Cristo? Que Ele foi pendurado morto na cruz e colocado em um túmulo. Então, tudo parecia ter terminado. Mas a fé vê além da sepultura e vê a ressurreição e a glorificação. Se Ele for sua vida, o mundo lhe dará o mesmo lugar que Ele. O mundo não entenderá nada dos motivos pelos quais você é guiado, porque ele não conhece a fonte, ela está oculta para ele. Você ainda está aqui para dar testemunho dAquele que está oculto para o mundo.

Não há mais nada para aperfeiçoar no mundo em si. Qualquer tentativa de melhorar o mundo não leva em conta o fato de que Cristo foi rejeitado pelo mundo e agora está escondido do mundo. Entre os coríntios, havia crentes que achavam que precisavam exercer influência política. Eles queriam governar mesmo naquela época (1Cor 4:8). Mas para os crentes que pertencem à igreja, o tempo de governar ainda é futuro.

V4. A característica da vida do crente é que ela está com Deus e que logo será revelada. Agora o mundo não nos conhece, mais tarde nos conhecerá (1Joã 3:1,2). A mudança não acontece quando os princípios cristãos são aceitos no mundo graças a esforços políticos, de modo que se cria um clima no qual Cristo pode se sentir em casa. Não, quando Cristo for revelado em glória, Ele julgará o mal no mundo com justiça. Ao fazer isso, Ele cria o clima para Seu governo, que exercerá em retidão e paz por mil anos.

Quando Ele aparecer publicamente no mundo, o clímax de sua união com Ele se tornará visível ao mesmo tempo. Você se torna um com Ele em Sua morte, em Sua ressurreição, em Sua ocultação atual e quando Ele for revelado ao mundo inteiro. Quando Cristo for revelado, você será revelado com Ele em glória. Então o mundo verá a fonte oculta da vida que você viveu na Terra. Pois Ele, que então será revelado, já é sua vida agora.

Agora você vive neste mundo como alguém que morreu para este mundo. Essa é a prova de que não há mais nada a esperar deste mundo. Isso significa rejeição e sofrimento aqui e agora. Mas isso mudará no momento em que você for revelado com Cristo em glória. Então, o tempo de rejeição e sofrimento terminará e você terá uma posição e uma tarefa neste mundo. Você reinará com Ele e terá permissão para compartilhar Suas glórias.

Essa manifestação de Cristo com todos os Seus é algo diferente da Segunda Vinda da Igreja. O mundo não saberá dessa última (1Tes 4:15-17). Depois que o Senhor Jesus tiver tomado a Igreja para Si como Sua noiva, as bodas do Cordeiro ocorrerão no céu (Apo 19:7). Ele então se revela ao mundo, com Sua noiva a segui-lo (Apo 19:11-16). Essa é a Sua aparição em glória. Então, todo olho o verá (Apo 1:7), e também todos os que vierem com ele (2Tes 1:10). E você estará lá!

Leia Colossenses 3:1-4 novamente.

Pergunta ou tarefa: Como você busca e considera as coisas que estão acima?

V5. Após a maravilhosa visão do versículo anterior, você é trazido de volta à terra com os dois pés no chão. Há algo a fazer. Se você desfrutou da glória de Cristo e de sua parte nela, porque está nEle, não terá vontade de ceder aos desejos pecaminosos. Eles o impedem de buscar as coisas que são de cima. Em vista disso, já foi dito quais coisas você não deve buscar. Agora você ouvirá que há coisas que você deve matar. Por que matar, você pode perguntar. Sempre li e ouvi que morri com Cristo. Isso é verdade.

Também não se trata de matar a si mesmo ou a sua carne. O velho homem morreu, ele ficou sem poder. Deus condenou o pecado na carne (Rom 8:3). O “mecanismo” que o pecado usava, o velho homem, morreu (Rom 6:6). Consequentemente, você deve se considerar morto para o pecado (Rom 6:11). Isso significa que você não permite mais que os membros do seu corpo sejam usados pelo pecado, mas os coloca a serviço de Deus (Rom 6:12,13). Se agora você percebe que o pecado quer se agitar, você deve fazer um trabalho rápido com ele. Não há solução mais radical do que matar.

Matar é uma expressão forte e significativa. Você precisa lidar com as coisas imorais sem fazer concessões. Você faz isso quando se recusa a dar ao pecado qualquer autoridade. Simplesmente diga a si mesmo: “Não vou ceder aqui, não há espaço para o pecado”. Você coloca o pecado no lugar dele: no velho homem, e ele não tem mais voz ativa em sua vida. Essa atitude determinada o impede de começar a pensar sobre o assunto. Assim que ponderar sobre o assunto, você estará perdido e o pecado em questão terá sua chance. Matar significa tirar toda a vida do pecado. Isso priva o pecado de qualquer chance de se revelar.

Paulo não deixa que você adivinhe quais membros podem estar envolvidos. Os membros são equiparados aos pecados.

1. A lista começa com “prostituição” (assim como em Gál 5:19; 1Cor 6:9; Efé 5:3). Esse pecado é uma séria ameaça à santificação.

2. A “impureza” está intimamente relacionada a ele, mas seu significado é mais geral e se refere a qualquer tipo de impureza.

3. “Apetite desordenado” refere-se a desejos eróticos que levam à imoralidade em pensamentos e ações.

4. “Vil concupiscência”, nesse contexto, parece se referir a desejos sexuais.

5. “Avareza” significa sempre querer ter mais, e parece estar ligada aqui, também pelo contexto, a ofensas sexuais.

6. O desejo sexual domina a vida de tal forma que tomou o lugar de Deus e, portanto, é idolatria.

V6. Talvez você conheça a opinião de que o único pecado sobre o qual recai o julgamento de Deus é a incredulidade. Aqui você vê que essa é uma visão errada. Há também outros pecados sobre os quais recai a ira de Deus. A ira de Deus vem sobre todo pecado. A ira de Deus vem de seu ódio pelo pecado. A ira de Deus não é uma expressão de Seu temperamento, mas sim uma expressão de Seu governo. A ira de Deus ainda está por vir e é descrita em Apocalipse 6-19. A ira de Deus atinge as pessoas que não conhecem o novo nascimento e persistem em sua incredulidade. A característica marcante de suas vidas é a desobediência. É apresentado como se a desobediência fosse o pai deles e eles fossem seus filhos, com todas as suas características de desobediência. O pensamento de que você, como crente, ainda pode ser como eles deve ser insuportável. A exortação para matar os membros que estão na terra será, portanto, bem recebida por você como crente.

V7. Isso não significa que agora você pode olhar com arrogância para os filhos da desobediência. Como crente, você deve estar ciente de que não está acima deles. Você costumava viver da mesma maneira e fazer exatamente a mesma coisa (Tit 3:3). Esse não é mais o caso. Essa vida chegou ao fim quando você morreu com Cristo.

V8. Portanto, você precisa se livrar de todos os traços de caráter e hábitos que as pessoas costumavam ver em você. Isso é descrito como se você estivesse tirando uma peça de roupa que usava antes. Trata-se de um comportamento, uma atitude que caracterizava sua vida. Essa atitude ficou particularmente evidente em teu falar. As coisas mencionadas aqui têm a ver com a língua e, portanto, com o coração, porque o que você diz vem do coração (Mat 15:18).

1. A primeira expressão pecaminosa do coração mencionada é a “ira”. Para nós, a ira é definitivamente uma expressão de nosso temperamento. Uma expressão de ira não precisa necessariamente ser pecaminosa (Efé 4:26), mas, nesse contexto, provavelmente é.

2. A “cólera” enfatiza mais a súbita explosão de sentimentos em relação a alguma coisa; a ira refere-se mais a um estado de espírito, uma condição.

3. “Malícia” é uma atitude que busca prejudicar e fazer mal aos outros.

4. “Maledicência” é a declaração deliberada de uma inverdade com o objetivo de colocar a outra pessoa em maus lençóis.

5. “As palavras torpes da vossa boca” pode ser um insulto ou também uma fala vil e maldosa.

V9. A mentira é um pecado da língua que provavelmente caracteriza mais o velho homem. Não é à toa que se diz que todo homem é mentiroso (Rom 3:4). Já que o crente despiu o velho homem com suas ações, também deve haver um fim para suas declarações. O relacionamento com o velho homem foi rompido. O velho homem é a natureza do primeiro Adão, assim como se expressa em todos os seus descendentes como um todo.

V10. Entretanto, você não pertence mais ao primeiro Adão, mas ao último Adão, Cristo. Ele caracteriza o novo homem que você vestiu. O novo homem é caracterizado por Cristo, assim como isso é expresso em todos os crentes como um todo. É necessário que todos os crentes sejam capazes de exibir todas as marcas de Cristo. Nenhum crente possui todas elas. Algo de Cristo pode ser visto em todos.

Revestir-se não significa ser vestido por fora, mas que esse novo homem se torna visível por fora a partir de dentro. O novo homem é o que você tem sido por dentro desde a sua conversão. Você deve mostrar isso em sua vida. Quando se converteu, você se revestiu do novo homem. À medida que reconhecer cada vez mais Deus, você também representará cada vez mais o novo homem em sua vida. Ser “renovado” “para o conhecimento” significa que Deus leva o novo homem à plena realização de seu conselho. Isso é um desenvolvimento. O modelo que Deus sempre tem em mente para esse processo é Cristo. Deus quer ensinar esse novo homem no conhecimento de Cristo a fim de moldá-lo de acordo com essa imagem (cf. Col 1:15; Gên 1:26,27). Quanto mais Ele puder fazer isso em você, mais você andará como Cristo andou (cf. 1Joã 2:6).

V11. No novo homem, todas as diferenças desapareceram (cf. Gál 3:28,29). Somente Cristo é visto, e Ele preenche tudo com Sua glória.

1. No novo homem não há diferença entre “grego e judeu”, ou seja, a diferença de raça, descendência ou nacionalidade desapareceu.

2. Também não há mais diferença entre “circuncisão e prepúcio”, que se refere à diferença religiosa, o relacionamento externo com Deus.

3. A diferença entre “bárbaro e cita" também desapareceu. Elas são usadas para designar as culturas mais baixas, com os gregos atribuindo ao cita um lugar ainda mais baixo do que o bárbaro. Em Cristo, essa distinção também não existe mais.

4. Com a abolição da diferença entre “escravo” e “livre”, a diferença social no novo homem também não está mais presente.

A única posição que conta é a nossa posição em Cristo. Ele é tudo nesse novo homem, sim, você pode dizer: Ele é o novo homem.

Enquanto você espera pela glória na qual Deus será tudo e em todos, Cristo já habita em seus santos. Ele formou neles o novo homem, no qual Ele é tudo em todos. O velho homem pode ter estatutos e filosofias, mas para o novo homem Cristo é tudo. Ou não é?

Leia Colossenses 3:5-11 novamente.

Pergunta ou tarefa: Quais são as características do novo homem e quais não são?

V12. Você sabe o que deve matar e despir. Depois de fazer isso – e nada mais é esperado de você, porque você não quer mais ter nada a ver com o velho homem! –, então o caminho estará livre para vestir outra coisa. O objetivo é mostrar tuas “roupas novas” às pessoas ao seu redor. Isso significa que você mostra Cristo às pessoas ao seu redor em tudo o que faz ou diz.

Agora não pense: Quem sou eu para fazer isso? Ouça como você está sendo tratado aqui:

1. Você é um “escolhido de Deus”. Isso aponta para um ato especial da graça de Deus. Ele o escolheu para ser dEle e para Ele. Quando você pensa no “porquê”, ele simplesmente está além de sua capacidade de pensar. Eleve-O por isso.

2. Você é um “santo”! Ele o escolheu e, portanto, o separou de todas as pessoas que vivem sem Ele. Ele lhe deu um lugar especial a fim de tê-lo somente para Ele (Efé 1:4). É por isso que você é chamado de “santo”.

3. Você é um “amado”. Ele o ama. Tudo veio de Deus. Como seria ingrato de sua parte se você se recusasse a aceitar isso em sua totalidade por causa de falsa modéstia.

É bom lembrar que essas três designações também são usadas para o Senhor Jesus (Luc 9:35; Joã 6:69; Mat 3:17).

Se essa é a sua posição e se Deus declara que é assim que Ele o vê, tudo está pronto para que Cristo se torne visível em tua vida. A vida de Cristo é expressa em tua vida nos vários aspectos mencionados aqui. Ao passarmos por eles, um a um, você verá que cada um envolve uma certa forma de abnegação. Você só pode mostrar as características se for capaz de se humilhar, de se curvar. O Senhor Jesus demonstrou todas essas características com perfeição em sua vida na Terra.

1. A “compaixão sincera” está em contraste com a paixão que busca sua própria gratificação. É a terna compaixão da qual flui o perdão (Luc 1:78). É o “coração de Cristo Jesus” (Flp 1:8).

2. “Bondade” é a plenitude da bondade que vem da compaixão sincera.

3. “Humildade” é uma atitude que lhe convém em relação a Deus e às pessoas. O Senhor Jesus nos convida a aprender isso com Ele (Mat 11:29; Flp 2:3).

4. “Mansidão” é expressa quando você aceita a injustiça e não insiste em seus direitos (Núm 12:3). No mundo, mansidão significa não ser capaz de se impor e deixar tudo de lado. A mansidão é o oposto do comportamento autoconfiante e do interesse próprio.

5 “Longanimidade” ou paciência é a resistência paciente ao mal. É a capacidade espiritual de suportar o mal. É a capacidade espiritual de suportar o mal sem retaliação direta.

V13. Você encontrará oportunidades de mostrar as características mencionadas acima, nas quais Cristo se torna visível, em todo o mundo. As características a seguir se tornarão mais evidentes em seu relacionamento com outros crentes que dificultam as coisas para você. A palavra “uns aos outros” deve fazer com que você perceba diretamente que isso também se aplica a você. Talvez você seja, às vezes, um companheiro de fé incômodo para outra pessoa. “Suportar uns aos outros” significa que você não comenta imediatamente sobre ‘o outro’ quando ele faz ou diz algo de sua maneira peculiar. Seja reservado com os outros.

Se “suportar” é mais passivo, o seguinte – “perdoar uns aos outros” – é principalmente ativo. Quando você interage com outras pessoas, é inevitável que fique sabendo dos defeitos delas. Isso pode levar rapidamente a uma situação em que as acusações voam de um lado para o outro. A paz dentro da comunidade desaparece rapidamente. A solução é ter uma atitude de perdão. Assim, você não responderá a uma acusação contra si mesmo com uma acusação contra a outra pessoa. O padrão para o perdão é Cristo. Olhe para Ele e para tudo o que Ele perdoou a você. Leve a sério a parábola que Ele contou sobre o perdão (Mat 18:21-35). Você perceberá que é capaz de perdoar.

V14. Paulo ainda não terminou com a entrega das vestes. Há algo mais que envolve tudo e mantém todas essas vestimentas juntas como um cinto: “amor”. E o amor é a virtude que não apenas mantém unidas todas as virtudes anteriores, mas também as aperfeiçoa ou as leva à plena maturidade. As características mencionadas acima não são qualidades aprendidas, elas vêm do amor. Nada em nosso comportamento em relação aos outros é perfeito sem o amor divino, que se expressa no amor fraternal (2Ped 1:7). Portanto, o amor é o vínculo da perfeição. Você é capaz de estabelecer esse vínculo porque recebeu a natureza divina (2Ped 1:4), e a natureza de Deus é amor (1Joã 4:8). Se esse laço de amor for usado por cada crente, ele também unirá os crentes.

V15. As roupas estão vestidas. Tudo está em seu lugar. Agora você pode sair pela porta, andar entre os outros e mostrar suas roupas para o mundo e entre os crentes. Você não foi chamado para se exibir, mas com essas roupas sua vida será um testemunho de Cristo. Para dar esse testemunho da maneira correta, é necessário que “a paz de Cristo” reine em seu coração. Todas as tuas ações, palavras e pensamentos ocorrerão em uma atmosfera de paz. O tipo de paz corresponde à paz de Cristo. O Senhor falou sobre isso no cenáculo e a chamou de “minha paz” (Joã 14:27). É a paz do coração e da mente que vem de uma confiança completa no amor do Pai e de uma submissão total à Sua vontade. Nessa paz, Ele andou pela Terra. Quando essa paz reina em seu coração e no coração de seus companheiros de fé com quem você se reúne, ela corresponde ao chamado para sermos um só corpo. Devido à ausência do artigo antes de “corpo”, parece se tratar da igreja local.

Portanto, a ênfase não está tanto na paz pessoal que você pode experimentar quando anda com o Senhor. Trata-se mais da paz que determina tua atitude e boa vontade em tuas relações com os outros. Trata-se de um só corpo. Quando os membros se submetem a Ele, a paz que Ele proporciona deve governar suas relações uns com os outros. Você não fará nada que perturbe essa paz. Pela forma como essas coisas são descritas, fica claro que não se trata de você se isolar para não entrar em discussões com ninguém.

A gratidão é uma importante “marca registrada” do cristão que vê a mão de seu Pai em todas as coisas. Ela deve caracterizá-lo constantemente e ser expressa em todas as oportunidades. É uma obrigação ser grato. Você deve praticar isso. De todas as pessoas na Terra, os cristãos provavelmente são os que têm mais motivos para serem gratos. Aqueles que são ingratos estão longe de Deus. A gratidão não depende das circunstâncias. O próprio Paulo mostra isso aqui, clamando por ela da prisão. Acho que depois de ter escrito tudo isso, seu coração também transbordou de gratidão.

Depois de tudo o que você viu: tua posição diante de Deus, o perdão que você recebeu em Cristo, a paz de Cristo que é tua porção e as qualidades do Senhor Jesus, não deve ser difícil para você cumprir o chamado à gratidão. Tudo está relacionado a Cristo. Trata-se de mostrá-Lo em tudo. Você recebeu tudo o que precisa para isso em Cristo. Que alegria deve encher o coração de Deus quando Ele reconhece Cristo em tua vida e na vida dos crentes com quem você se reúne.

Leia Colossenses 3:11-15 novamente.

Pergunta ou tarefa: Memorize o que você deve vestir e peça ao Senhor que o ajude a exibir essas características.

V16. A paz de Deus (verso 15) é seguida por “palavra de Cristo”, que é a Palavra de Deus. Nessa palavra, tudo fala de Cristo. A palavra de Deus também é a palavra de Cristo. Foi Ele quem a deu. Ele é a fonte dela. Como o Cristo exaltado, Ele lhe dá as instruções necessárias para o caminho por meio de Sua Palavra. A voz da Palavra de Deus é a voz de Cristo. Como você já viu tantas vezes nesta carta, toda a luz recai sobre Ele aqui também. Toda a Palavra de Deus deve “habitar” em você como a Palavra de Cristo, e isso “ricamente”. “Habitar” significa que a Palavra se sente em casa com você e que não há coisas em tua vida que não estejam em harmonia com a Palavra. “Abundantemente” significa que seu coração e sua mente estão cheios dela, de modo que tuas conversas com crentes e descrentes sejam dominadas por ela. Você não deve apenas conhecer a Palavra, mas também aplicá-la a tudo o que enfrenta em sua vida.

Você não deve guardar a palavra de Cristo para si mesmo. Se você estiver cheio de algo ou até mesmo transbordando, desejará e poderá compartilhá-lo com outras pessoas. A grande questão, é claro, é se você tem algo para compartilhar com os outros. Se você estiver cheio de outras coisas, essas serão as coisas que você dirá aos outros. Quando o coração está cheio, a boca transborda (Mat 12:34). Os cristãos são reconhecidos em suas relações uns com os outros pelo fato de compartilharem as coisas de Cristo.

Em suas interações diárias e em suas reuniões, eles devem ser capazes de ensinar uns aos outros qual é a vontade de Deus. Quando necessário, a repreensão deve ocorrer. Entretanto, isso deve ser feito com sabedoria e não com agitação. Caso contrário, haverá mais destruição do que edificação. Um instrumento notável está à sua disposição aqui para ensinar e repreender: o canto. Acho que isso aponta para a maneira maravilhosa pela qual podemos apontar uns aos outros para Cristo. Ao cantar um hino, a voz de Cristo é mais ouvida do que quando você, sem tato ou com a voz elevada, tenta ensinar à outra pessoa os pensamentos de Deus e lhe dá uma lição. A voz de Cristo será ouvida quando seu coração estiver cheio da consciência da graça de Deus. A graça é o espaço, a atmosfera na qual o canto acontece. O sentimento de graça é expresso por meio do canto e é o resultado do que a graça fez em seu interior. Nessa atitude, você pode se encontrar na presença do Deus trino – o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele é o Deus de toda a graça.

Quando a palavra de Cristo habita em nós, haverá um cântico constante de louvor em nosso coração (Heb 13:15). Isso pode se expressar em várias formas de cânticos.

1. “Salmos” são canções que expressam sentimentos que o salmista teve durante certas experiências, geralmente durante o sofrimento.

2. “Cânticos de louvor” são mais uma resposta a uma revelação divina. Os cânticos de louvor expressam admiração por Deus e adoração ao Senhor Jesus.

3. Os “cânticos espirituais” geralmente expressam, como uma oração, um desejo específico da alma. É a expressão mais geral para o conteúdo de uma música: é sobre um tema espiritual.

A semelhança entre essas formas de canções é que todas elas fluem da Palavra. Elas têm suas raízes nela. Quando está correto, elas estão completamente em harmonia com ela. Somente quando a Palavra residente enche o coração de grata admiração e adoração é que as canções podem ser cantadas no espírito correto.

V17. Não apenas nosso canto deve ser “para Deus”. Nada menos do que tudo o que você faz deve ser para a glória de Deus. “E tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras” abrange todas as áreas de sua vida. Tudo em nossa vida deve estar sob o senhorio do Senhor Jesus. Não se trata apenas de o Senhor Jesus aprovar o que você faz. Se você fizer algo em nome dele, deve estar convencido de que essa é a vontade dele. Só então você age com a autoridade Dele. Você certamente pode ter o desejo de fazer algo para o Senhor, mas é importante que faça apenas o que Ele espera de você. Você não precisa pensar em uma grande obra ou em um sermão diante de uma multidão. Trata-se de coisas cotidianas, como agir com gentileza ou falar uma palavra de exortação. Só faça isso se puder fazê-lo em nome do Senhor Jesus. Se não puder fazê-lo em Seu nome, não o faça.

Uma das indicações de que você está de acordo com o Senhor “em palavras ou obras” é que você pode agradecer ao Pai. Novamente, a ênfase está em dar graças (Col 1:3,12; 2:7; 3:15,17; 4:2). Você só pode fazer isso se souber que Ele pode andar com você nesse caminho. Então, você não pede mais que Ele o acompanhe no caminho que você acha que é o certo. Você pergunta a Ele qual caminho Ele quer que você siga. A ação de graças aqui acontece “por meio dele”. A ação de graças a Deus, o Pai, sempre encontra sua causa no Filho que Ele deu e em todas as coisas que nos são dadas pelo Filho. Você vê como toda a prática da vida está conectada com o Pai e o Filho. Isso definitivamente eleva sua vida diária a um alto nível!

V18. Paulo menciona algumas áreas em que sua vida diária acontece e os relacionamentos em que você está inserido. Após a exortação para não pensar nas coisas terrenas, você pode pensar que todas as coisas terrenas não são mais importantes. Mas todas as verdades sublimes que têm a ver com seu relacionamento com Cristo não mudam os relacionamentos terrenos. Pelo contrário, esses relacionamentos existem exatamente para que você possa mostrar neles o que você se tornou em Cristo. Você não pode viver no mundo sem se socializar com seus semelhantes. É nesses contatos sociais que você experimentará as maiores provações e tentações. É a vontade de Deus que você deixe a luz do céu brilhar no círculo de seus velhos amigos e conhecidos após a sua conversão. Sua conversão não mudou nada em seu casamento (possivelmente existente), sua situação familiar (possivelmente existente) ou sua posição na sociedade. O que mudou foi você mesmo.

Há duas partes em cada um desses relacionamentos: Marido e mulher, pais e filhos, empregador e empregado. Todos são abordados em termos de suas fraquezas. Em primeiro lugar, a palavra é sempre dirigida à parte subordinada, que também está sempre associada ao Senhor. A conexão com o Senhor eleva a posição do subordinado a um nível mais alto.

O primeiro relacionamento para o qual ambas as partes recebem uma comissão é o casamento. Esse bastião da bondade está sendo atacado ferozmente em todo o mundo. É necessário olhar repetidamente para o plano original de Deus a fim de não se deixar levar pelo que o mundo faz do casamento. Em um casamento, dois sexos diferentes estão claramente unidos. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma possibilidade que nem sequer deve ser considerada à luz da palavra de Deus, mas deve ser rejeitada imediatamente.

As “mulheres” são informadas de que devem reconhecer o marido como o cabeça a quem devem se submeter. A submissão não é uma obediência carcerária, mas o reconhecimento da ordem dada por Deus. Essa atitude lhe convém e é sua honra. Ela recebe do Senhor a força para fazer isso. Quando ela se submete ao marido, ela reconhece a autoridade do Senhor. Em nossa era de feminismo, não é fácil para ela se submeter. Essa regra é maciçamente negada e declarada ultrapassada. As mulheres que estão cientes de sua conexão com Cristo não serão incomodadas por isso e poderão nadar contra a corrente. Elas podem aprender com Ele o que é submissão, porque Ele deu o exemplo em Sua vida na Terra com vistas a Deus.

Leia Colossenses 3:16-18 novamente.

Pergunta ou tarefa: A palavra de Cristo habita ricamente em você?

V19. Aos “maridos” é dito algo positivo e algo negativo. A ordem para amar sua esposa é positiva. Não diz que ele deve esperar por um determinado sentimento ou ação de sua esposa, ao qual ele então responderá de bom grado com seu amor. Não há desculpa alguma para fugir do mandamento de amar a esposa. O homem pode aprender com Cristo o que é o amor. Nele, ele vê um amor atencioso que faz sacrifícios e é altruísta. Se os homens se comportarem assim com suas esposas, isso os poupará de muitos problemas conjugais. Também será fácil para a mulher se submeter a um homem assim.

O aspecto negativo é a adição de não ser amargo com ela. Isso é para evitar que o homem seja mal-humorado, impiedoso e severo com ela. Esse último é certamente um perigo se a mulher não for convertida e constantemente fizer coisas que provoquem tais reações nele. Ele não é instruído a se submeter à esposa ou a fazer com que ela o obedeça.

V20. Os “filhos” devem obedecer a seus pais, não na medida em que considerem útil ou desejável, mas “em tudo”. Eles devem aprender a ouvir e estar preparados para seguir as instruções de seus pais. Os filhos não são a autoridade final e não determinam até que ponto devem obedecer aos pais. O Senhor Jesus também é o exemplo para os filhos na Terra (Luc 2:51).

V21. Nessa passagem, a família é mantida unida por dois princípios: Autoridade e obediência. Depois da obediência, que é esperada dos filhos, vem a autoridade. A palavra não é dirigida aos “pais” – o que seria de se esperar – mas ao “pai”. Eles são os maiores responsáveis pela educação dos filhos. O pai é advertido aqui a não usar ou abusar de sua autoridade de forma irracional. Isso acontece por meio de tratamento inadequado ou até mesmo injusto. O apóstolo parece estar pensando em repreensão e reprovação injustas e constantes, assim que houver o menor motivo para isso.

Os pais têm Deus, o Pai, como seu grande modelo. Eles podem aprender com Ele que Deus nunca trata Seus filhos de forma a deixá-los desanimados ou fazendo com que se sintam rejeitados. Se uma criança é constantemente criticada, isso dá a impressão de que ela está sempre fazendo tudo errado. Ela ficará desanimada e perderá toda a motivação. Os pais crentes devem evitar isso de forma absoluta e cuidadosa. Como seria ruim se um filho rejeitasse a verdade de Deus por causa de um pai excessivamente rigoroso. Se um pai der a seu filho uma imagem errada de Deus como Pai, o filho não precisará mais de Deus. Certamente, uma criança precisa de correção ou disciplina. Quando houver necessidade, é importante observar as três regras básicas de disciplina a seguir, entre outras: Nunca castigue com raiva, nunca castigue injustamente, nunca castigue sem uma explicação.

Os pais também podem afastar seus filhos de Deus de outra forma. Muitos pais devem dizer com tristeza sobre um filho ou filha que se desviou: “Sucedeu, pois, que, estando o teu servo ocupado de uma e de outra parte, entretanto, desapareceu” (1Rei 20:40). Eles dedicavam seu tempo a tudo, exceto a seus filhos. Eles foram abandonados à própria sorte. Talvez não sem cuidados, mas sem atenção. A falta de cuidado deixará a criança desanimada, de modo que ela seguirá seu próprio caminho e não o caminho do Senhor.

V22. A palavra para os “servos” é semelhante ao que foi dito para as crianças. A obediência “em tudo” também é esperada deles. O servo crente não é governado pelos olhos de seu senhor, mas pelo temor (reverência) do Senhor. “Serviço aos olhos” significa que você trabalha diligentemente quando o patrão está observando você, mas assim que ele vai embora, você faz uma pausa novamente ou faz as coisas por conta própria. Como servo cristão (você pode aplicar isso da seguinte forma: empregado cristão), você deve realmente servir, quer seu mestre terreno (seu empregador) esteja observando ou não, porque o Senhor no céu está sempre observando! Nada escapa à sua atenção!

Essa consciência pode fazer com que você dê o melhor de si para não cair em desgraça com o Senhor. Entretanto, não é isso que se quer dizer. É por isso que também é feita referência à atitude do coração. “Simplicidade de coração” é a atitude de um coração que está livre de motivos vulgares e no qual há sinceridade, inocência e ambiguidade (cf. 1Crô 29:17). Isso está em contraste com a hipocrisia. O Senhor Jesus também é o exemplo para o servo na terra.

V23. O servo é instado a realizar todas as atividades diárias com toda a sua energia. Espera-se que ele faça “de coração” o que lhe for ordenado. Isso significa que ele deve estar totalmente comprometido com cada tarefa, seja ela agradável ou desagradável. O segredo por trás disso é que ele trabalha como se o Senhor fosse seu patrão. Paulo sempre aponta os olhos do servo voltados para o Senhor. Se o favor do Senhor repousar sobre todo o seu trabalho, você cumprirá seu dever com a força que Ele fornece. Você não será recompensado no céu pelo número de pessoas que desfrutaram de seu serviço, nem pelo sucesso que teve, nem por seus talentos, mas por sua fidelidade.

V24. E você sabe qual é a recompensa? Os servos daquela época sabiam muito bem: a herança. Com a palavra “sabendo”, Paulo parece se ligar a uma instrução que eles já haviam recebido anteriormente. Ele os lembra disso. Eles devem sempre se lembrar disso quando fizerem seu trabalho. O servo que serve bem receberá sua recompensa em um lugar onde nada do que foi feito para a honra de Cristo será esquecido. Nesse lugar, servos e senhores estão sozinhos diante Dele, com quem não há acepção de pessoas. O que está por vir já deve ter toda a atenção do servo. Esse será o motivo para fazer todo o seu trabalho fielmente.

Aqui na Terra, um senhor nunca compartilharia sua herança com um servo. No futuro, os servos compartilharão a herança do Senhor a quem servem agora. Uma recompensa tão grande os aguarda por servirem ao Senhor Cristo. É uma herança que também é vista como uma recompensa. Nossas fracas tentativas de servir ao Senhor serão recompensadas com uma recompensa imensurável. A que Senhor servimos!

V25. Depois de todo o incentivo que o servo ouviu, há também uma advertência. Um servo não recebe tratamento preferencial por causa de sua situação difícil. Tampouco é especialmente recompensado por ser oprimido. Ele recebe uma advertência especial porque a carne, assim como em qualquer outra pessoa, pode agir nele. Ele pode se encontrar em uma posição que o convide a enganar seu senhor ou um de seus companheiros de serviço. Ele pode pensar que isso lhe trará uma vantagem. Portanto, ele deve saber que Deus não faz acepção de pessoas.

Se a injustiça ainda não foi descoberta na Terra, ela certamente será revelada diante do tribunal de Cristo (2Cor 5:10). O servo perceberá que isso afetará sua parte da herança. A infidelidade resultará em uma perda correspondente de recompensa. A questão é que o Senhor poderá um dia dizer: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel” (Mat 25:21).

Aqui você também vê que para todo aquele que serve ao Senhor Jesus como servo, não importa quão grande seja o serviço, é apenas um pouco que lhe é confiado.

Você não ouve Paulo dizer nada sobre como um servo pode se tornar livre. Se você tem permissão para servir a um mestre assim e tem essa recompensa em perspectiva, a questão é se você quer! Além disso, o cristianismo não muda as estruturas sociais, mas as pessoas. E essas pessoas transformadas podem dar um testemunho poderoso de sua mudança em suas circunstâncias inalteradas (cf. Tit 2:9,10). Elas servem à pessoa que as redimiu de uma escravidão muito mais pesada, a escravidão do pecado (Rom 6:17).

Leia Colossenses 3:19-25 novamente.

Pergunta ou tarefa: Em quais relacionamentos você se sente abordado? O que você pode fazer em sua prática para corresponder mais de perto ao que está escrito aqui?